sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Da semântica à política passando por bichinhos e outras coisas.

Existem certas palavras que expressam significados totalmente diferentes de sua estrutura. Não falo em etimologia precisamente, mas em uma obviedade. Por exemplo, o verbo ratificar é o mesmo que afirmar. Porém, a disposição da palavra faz com que o melhor siginificado fosse "tornar rato". Assim: "a bruxa malvada ratificou as crianças". Bem mais claro não? Outra palavra é patologia que é sinônimo de doença. Todavia deveria denotar "especialidade em patos" ou "estudo dos patos". Assim: "o patólogo descobriu que o pato é um animal poligâmico poi dispõe de quatro patas". Há ainda as palvras homo sapiens que designam homem que pensa e homo sapiens sapiens que denota homem que pensa e que sabe que pensa. Não obstante, essas palavras deveriam significar respectivamente: "sapo gay" e "sapo gay que sabe que é gay". Desta maneira: "o homo sapiens saiu para namorar outro homo sapiens". Apesar de que homo que significa igual deveria designar sabão em pó. Assim: "O sapo gay ensaboado que sabe que é gay e que está ensaboado saiu com outro do mesmo fenótipo". Infelizmente isso ofenderia nossa cultura de cantar que o sapo não lava o pé, pois ele tanto lavaria o pé como seria naturalmente ensaboado. Outro problema nesse caso é que essa espécie de sapo não existe e essas palavras cairiam em desuso. E se por alguma força metafísica ou ironia divina viesse a existir tal aberração, ela não duraria muito posto que não se procriariam. Tristes leis da natureza. Mais uma palavra que me ocorre é cidadão que designa imponentemente: indíviduo em pleno gozo de direitos civis e políticos em um estado livre. Sem entrar no mérito da utopia da palavra, só com sua constituição podemos afirmar que ela na verdade deveria expressar "cidade muito grande". Desta forma: "São Paulo é um cidadão". Inúmeros são os casos de equívocos semânticos. Porém não se pode fazer nada devido ao constante uso dessas palavras e em alguns casos por serem palvras de um idioma morto. Entretanto, resta aos amantes da linguagem clara sonhar com o dia em que as palvras não permitirão más interpretações e consequetemente a humanidade estará livre da retórica daqueles que tem como instrumento de manipulação a palavra.

Um comentário:

  1. O que dizer, simplesmente muito foda. Gostei muito da sacada do homo sapiens sapiens, acho que foi a parte mais engraçada.

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